É o envio de combustível até o motor a combustão por meio de um gerenciador eletrônico (centralina). Este sistema faz a leitura de diversos sensores espalhados em pontos estratégicos do motor, e examina estas informações comparando com parâmetros pré definidos pelo fabricante.
Esse sistema possui vários componentes, sendo o principal o módulo central, também conhecido como centralina. Os outros componentes podem ser divididos em dois gruposSensores e Atuadores..
Sensor de posição da borboleta de aceleração
Este sensor informa à central a posição instantânea da borboleta. A
centralina utiliza esta informação para adequar a relação ar/combustível.
Sensor temperatura líquido de arrefecimento
Informa à central a temperatura do líquido de arrefecimento.A centralina utiliza esta informação para gerenciar o volume de combustível injetado no motor. Normalmente o motor quente (95 graus celsius aproximadamente) consome menos combustível que o motor freio.
Sensores temperatura ar e pressão do coletor
Estes sensores atuam em conjunto e informam à central a temperatura e volume do ar que entram no motor. A centralina utiliza esta informação para determinar a quantidade de combustível adequada para uma combustão completa.
Sensor de rotação
Este sensor informa a central a rotação do motor e na maioria dos sistemas a posição dos êmbolos (pistões).A centralina utiliza esta informação para realizar o sincronismo da injeção de combustível e o centelhamento (ignição). Na maioria dos sistemas de injeção eletrônica o sensor é montado acima de uma roda magnética dentada fixada no virabrequim, mas pode ser encontrado em outros eixos também.
Sensor detonação
Este sensor detecta as batidas de pino no interior do motor (motor grilando). A centralina recebe estas informações a atrasa o ponto de ignição na tentativa tentativa de corrigir o problema.Este sensor é fundamental para a vida do motor, já que os motores modernos trabalham em condições críticas, tais como combutíveis adulterados, trabalhar em temperatura extremas, etc
Sonda lambda ou Sensor Oxigênio
Este sensor fica localizado no escapamento do automóvel, ele informa a central a presença de oxigênio nos gases de escape. A centralina utiliza esta informação para equilibrar a relação ar/combustível e também definir qual combustível está sendo usado no veículo (veículos flex).
Sensor velocidade
Este sensor informa a velocidade do automóvel. A centralina utiliza esta informação para adotar várias estratégias de funcionamento do motor como por exemplo, reduzir a injeção de combustível quando o veículo estiver com o acelerador em repouso a uma rotação e velocidade próximas a 1800 rpm e 80km/h. .
Injetores
Responsáveis pela injeção de combustível no motor, podem ser classificados por seu sistema de funcionamento: monoponto (com apenas um injetor para todos os cilindros) e multiponto (com um injetor por cilindro).A centralina controla a quantidade de combustível através dos injetores.
Bobinas
Componente que fornece a faísca (centelha) para o motor. Os sistemas antigos (ignição convencional) utilizam uma bobina e um distribuidor de faísca para todos os cilindros. Já os sistemas modernos (ignição estática) não possuem distribuidores, pois utilizam uma bobina ligada diretamente a dois cilindros ou até uma bobina por cilindro. A centralina é responsável pelo avanço e sincronismo das faíscas.
Motor de passo
Utilizado para permitir uma entrada de ar suficiente para que o motor mantenha a marcha lenta, indiferente as exigências do ar-condicionado, alternador e outros que possam afetar sua estabilidade. A centralina é responsável por controlar a entrada de ar enquanto o veículo estiver com a borboleta em repouso.
Bomba de combustível
Responsável por fornecer o combustível sob pressão aos injetores. Na maioria dos sistemas é instalada dentro do reservatório (tanque) do automóvel, levando o combustível de forma constante e pressurizada, passando pelo filtro de combustível até chegar aos injetores.É o único que atua de forma independente, sem a atuação da centralina.
Válvula purga cânister
Permite a captação dos gases gerados no reservatório de combustível (tanque) conduzindo-os até o motor para redução na emissão de poluentes. A centralina aciona este atuador quando o motor esta com alto giro para ser queimado junto com o combustível na câmara de combustão.
Eletroventilador de arrefecimento (ventoinha)
Posicionado atrás do radiador, tem a função de reduzir a temperatura dos fluidos do sistema de arrefecimento. A centralina o aciona quando o motor encontra-se em uma temperatura alta (entre 95 a 102 graus celsius).
Luz avaria do sistema
Permite a centralina avisar ao condutor do automóvel que existe uma avaria no sistema da injeção eletrônica. A centralina armazena um código de falha referente ao componente e aciona, quando disponível, uma estratégia de funcionamento para o respectivo componente permitindo que o veículo seja conduzido até a um local seguro ou a uma oficina.
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Nos automóveis que utilizam esse sistema o proprietário deve optar pela manutenção preventiva, pois a manutenção corretiva é muito mais cara. Exemplo: se o filtro de combustível não for trocado no período correto ele, causa a queima da bomba de combustível,. cujo custo é cerca de 800% a mais do que o custo do filtro. Outro exemplo, são os injetores que devem ser limpos em períodos estipulados pelo fabricante, podendo gerar consumo excessivo de combustível além da redução da vida útil do motor.
O filtro de combustível, o filtro de ar, as velas de ignição, os cabos de ignição, os eletro injetores, o tbi (corpo de borboleta).
Quando você liga o painel do carro, a centralina faz uma verificação em todo o sistema de injeção eletrônica, permanecendo acesa a luz indicadora quando identificados problemas no sistema.
O veículo deve ser conduzido até a sua oficina de confiança para rastrear e identificar a avaria existente, por meio dos códigos de falhas.
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